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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Andando com a família em Montevidéu. - URU


Praça da Independência
Em seu centro está a grande estátua equestre de José Gervasio Artigas e pode ser acessada através de escadas até o mausoléu subterrâneo onde se conservavan os restos mortais do herói nacional em uma urna. A estátua é obra do escultor italiano Angelo Zanelli. A leste fica a Porta da Cidadela (Puerta de la Ciudadela), testemunho do Montevidéu colonial e início da via para pedestres Sarandí. Em frente à calçada sul pode-se encontrar a Torre Executiva, atual sede do Poder Executivo, e o Palácio Estévez, até poucas décadas atrás, a sede do mesmo poder, apesar de ainda ser utilizado para alguns atos protocolares deste, como por exemplo, a transferência da faixa presidencial. Também abriga um museu. Na calçada oeste, na esquina com a avenida 18 de Julio pode-se ver o Palácio Salvo, obra do arquiteto Mario Palanti. Quando foi construído era o edifício mais alto da América do Sul.



Igreja Matriz
Aos sábados há uma feira de antiguidades em frente da igreja.

A atual catedral tem suas origens ligadas à antiga igreja matriz de Montevidéu, construída na década de 1720, durante las obras de fortificação do porto de Montevidéu realizadas pelo governador Bruno Mauricio de Zabala, governador espanhol em Buenos Aires à época do reinado de Filipe V de Espanha. Durante as obras, realizadas com mão-de-obra de índios tapes trazidos das missões jesuíticas, foi erguida uma primeira igrejinha, muito modesta, considerada a antecessora histórica da atual catedral.
Os planos da cidade, desenhados pelo engenheiro Domingo Petrarca e ampliados posteriormente por Pedro Millán, previam a construção da matriz de Montevidéu, assim como o cabildo, na praça principal da nova cidade (atual Plaza de la Constitución). Assim, já nos anos 1730 foi construída uma igreja matriz de tijolos na praça principal, inaugurada em 1740. Destes primeiros anos da história da matriz preserva-se a imagem de Nossa Senhora da Fundação (Nuestra Señora de la Fundación), venerada hoje na Capela do Santíssimo Sacramento da catedral atual.
Essa primeira matriz ruiu parcialmente em 1788, transferindo-se os ofícios religiosos à antiga igreja dos jesuítas da cidade. Decidiu-se então a reconstrução da nova matriz, no mesmo local, seguindo uma traça muito mais ampla e ambiciosa, o que deu origem ao atual edifício da Catedral de Montevidéu. A pedra fundamental foi lançada no dia 20 de setembro de 1790, não sendo conhecido exatamente quem foi o autor do projeto. Considera-se provável que os planos iniciais tenham sido encarregados ao engenheiro-militar português José Custódio de Sá e Faria, à época a serviço da coroa espanhola. Inicialmente a direção das obras foi confiada ao engenheiro espanhol José del Pozo y Marquy e posteriormente a outro espanhol, Tomás Toribio, arquiteto formado na Academia de San Fernando de Madri e autor do edifício do Cabildo de Montevidéu, localizado na praça em frente à matriz. É provável que Toribio tenha feito modificações no projeto inicial.

A nova igreja matriz de Montevidéu foi inaugurada em 1804, faltando-lhe as torres e outros detalhes. A inauguração foi presidida por várias autoridades, incluindo o bispo de Buenos Aires Benito de Lué y Riga, último dos bispos coloniais da região platina. Estilisticamente a igreja filia-se à arquitetura neoclássica, especialmente no que se refere à fachada principal. A planta da igreja é de três naves com transepto e cúpula sobre o cruzeiro, um modelo semelhante à de igrejas de influência jesuítica da região. A igreja, ainda inacabada, foi danificada por fogo de artilharia em 1807, na época da invasão inglesa do Rio da Prata. As duas torres que flanqueiam a fachada só foram terminadas na década seguinte, por volta de 1818.
Em 1858 foi feita uma grande reforma pelo arquiteto Bernardo Poncini, que modificou a fachada principal. O edifício foi restaurado em 1903 e na década de 1940, retirando-se algumas modificações de Poncini. Nessa época foi instalado um relevo escultório de José Belloni no frontão da fachada, representando a investidura de São Pedro por Jesus Cristo.
Entre as grandes personalidades que visitaram a cidade e a sua matriz no século XIX destacou-se o do futuro Papa Pio IX, que ali esteve em 1824. Mais tarde, em 1870, elevou a igreja a Basílica, reconhecimento de sua relevância religiosa e cultural. Em 1878, com a criação da Diocese de Montevidéu, sob Mons. Jacinto Vera, transformou-se em Igreja Catedral e, em 1897, pelo Papa Leão XIII, em Catedral Metropolitana.
Na matriz celebraram-se os principais atos históricos da história do Uruguai. Nela deu-se a benção da primeira bandeira e o juramento da primeira constituição. Nela se encontram sepultados os arcebispos e bispos de Montevidéu, além de outras autoridades eclesiásticas, civís e militares. Entre as obras de arte do interior do templo salienta-se hoje o mausoléu do primeiro arcebispo de Montevidéu, Monsenhor Mariano Soler.






Hotel Ibéria





A espera da comida. Afianal o quê comer?





Palácio Salvo
O Palácio Salvo (em Espanhol: Palacio Salvo) é um edifício em Montevideu, Uruguai, desenhado pelo arquitecto italiano Mario Palanti, um imigrante Italiano que vivia em Buenos Aires, e inaugurado no ano de 1928. Com os seus 95 metros e 27 pisos, foi a torre mais alta da América do Sul por vários anos. Localizado na esquina da Avenida 18 de Julio com a Plaza Independencia. Eleva-se no mesmo sítio onde anteriormente se erguia a Confeitaria La Giralda, lugar onde Gerardo Matos Rodríguez apresentou o tango uruguaio mais famoso e difundido do mundo, La Cumparsita. De estilo ecléctico (duvidoso e muito criticado por muitos arquitectos da sua época) e silhueta característica, converteu-se num edifício emblemático da cidade, recordando os anos de prosperidade das primeiras décadas do século XX.





A Cidade Velha de Montevideu tem origem em 1724, quando o governador de Buenos Aires, Bruno Mauricio de Zabala, dá início às obras das fortificações da cidade numa península da atual costa uruguaia. A criação do novo povoado ocorre num momento de disputa entre Portugal e Espanha pelo território ao redor do Rio da Prata, exacerbada pela fundação da Colónia do Sacramento pelos portugueses em 1680. Neste contexto, a Espanha de Filipe V decide-se pela fundação de uma nova cidade no Prata para contra-arrestar as ambições portuguesas.

Esta é uma foto do portal da Cidade Velha
No caminho entre a Praça da Independência há uma feira onde se encontra artesanatos e uma variedade de produtos. As cuias para chimarrão é uma das atrações.



No Mercado do Porto há muitos restaurantes onde se pode apreciar o famoso churrasco uruguaio, onde a carne é assada na lenha e não no carvão como no Brasil. 
O preço da refeição no Uruguai é um pouco salgado, mas vale a pena. 









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